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Vídeo: Sugestão de aula com cálculo mental para o 5° ano




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A importância do cálculo mental para a construção do conceito de número





O cálculo mental ajuda a compreender o sistema de numeração e as propriedades das operações

Muitas crianças são dotadas de uma inteligência lógico matemática e são capazes de resolver problemas matemáticos, fazer contas e falar a tabuada mais rápido do que outras que estariam usando uma calculadora por exemplo.

É importante estimular os alunos a usar a mente e o raciocínio lógico, mas não devemos nos esquecer que cada criança tem um necessidade diferente em cada disciplina e devemos respeitar o tempo destas.

No dia a dia, nem sempre é necessário chegar ao valor exato ao final de uma conta. Na maioria das vezes, basta uma aproximação para tomar uma decisão: o dinheiro vai dar para comprar tudo o que preciso na cantina da escola? A quantidade de pacotes de cadernos vai ser suficiente para toda a
turma? Arredondar pode ser útil em situações como essas.

Reservar um tempo para o confronto das diferentes estratégias faz com que a criança analise outras maneiras de resolver as contas e se aproprie das que lhe parecem mais eficazes. Conforme os estudantes vão contando o raciocínio desenvolvido, você pode registrar as etapas no quadro para que o resto do grupo acompanhe. Diferentemente do que pode parecer, a escrita não é
proibida no cálculo mental.


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A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias





ASIMOV, Isaac. No mundo dos números. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995

Para o matemático Issac Asimov, parece simplesmente que os números inteiros são formados começando por um, adicionando mais um, e assim por diante. Afinal, por maior que um número seja mesmo que ele se estenda em série de pequenos números daqui até a estrela mais distante, é sempre possível dizer "esse número mais um" e obter um número ainda maior. Contudo, boa parte do que hoje se chama matemática deriva de ideias que originalmente centravam-se nos conceitos de número, grandeza e forma. E, a aprendizagem acontece da maneira mais natural e possível. Issac, quer dizer que a matemática é simples e abrangente ao mesmo tempo, pois é uma ciência que se difere de todas e está inserida em nossas vidas.




KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.


Segundo um dos grandes estudiosos Constance KAMII o ensino de matemática tem que ser livre, ou seja, a aprendizagem tem que acontecer de maneira interativa e autônoma. Sendo assim, o aluno poderá se interessar naturalmente pelos cálculos, e com os estímulos recebidos pelas aulas presenciadas consiga desenvolver e construir seu pensamento crítico, raciocínio lógico e o cálculo mental.

O livro aborda os processos envolvidos na construção do conceito de número pelas crianças e ajuda o professor a observar como elas pensam a fim de entender a lógica existente nos erros.


Constance defende que, diferentemente do que algumas interpretações indicam, desenvolver e exercitar os aspectos lógicos do número com atividades pré- numéricas (seriação, classificação e correspondência termo a termo) é uma aplicação equivocada da pesquisa de Jean Piaget (1896-1980), preocupações epistemológicas e não didáticas. Sabe-se que as noções numéricas são desenvolvidas com base nos intercâmbios dos pequenos com o ambiente e, portanto, não dependem da autorização dos adultos para que ocorram. Ninguém espera chegar aos 6 anos para começar a perguntar sobre os números. As criança ativa e curiosa não aprende Matemática memorizando, repetindo e exercitando, mas resolvendo situações-problema, enfrentando obstáculos cognitivos e utilizando os conhecimentos que sejam frutos de sua inserção familiar e social.




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Observações das atividades propostas


Diante das situações problema expostas anteriormente, os grupos de alunos observados conseguiram desenvolver as atividades propostas.


O grupo do 1° ano (6/7 anos), demonstrou entusiasmo ao realizar as compras no supermercado, e a alegria maior foi manusear o dinheiro.

Aliada a brincadeira, a adição e a subtração foram realizadas sem intercorrências.

Alguns alunos ainda precisaram do auxílio dos palitos nas atividades.


O grupo do 4° ano (9 anos), ficou curioso com a leitura dos rótulos dos alimentos.

Entre eles, realizaram comparações e chegaram a conclusões de valores calóricos e de proteínas por exemplo.

A resolução dos problemas foi realizada por todos sem nenhum contratempo.

Nota-se que as crianças desenvolvem com maior facilidade os cálculos matemáticos quando estes são apresentados de maneira lúdica, tendo um sentido maior quando estão presentes nas situações cotidianas.

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Sugestão de atividades para o 1° e 4° ano


Atividade para o 1° Ano


Fazendo compras


Material: dinheiro de brincadeira, palito de sorvete ou botões, caixinhas de sucos, potinhos de danone, frutas de brincadeira, etc.





Situação problema:

1- Ana foi ao supermercado e comprou um suco que custava R$2,00, uma maçã que custava R$ 1,00 e um danone no valor R$ 4,00. Quanto Ana pagou pela compra?

- Ana levou uma nota de R$ 10,00 para efetuar o pagamento. Quanto Ana deve receber de troco?


Intervenções do Professor:

- Apresentar o dinheiro e explicar a quantidade respectiva de cada cédula;

- Discutir o que podemos comprar, propondo que a sala de aula vire um supermercado e distribuir para cada aluno uma determinada quantia de dinheiro para gastar;

- Distribuir as cédulas;

- Explicar as situações problemas e aplicá-las se necessário, com o auxílio de palitos ou botões para realizar a adição ou a subtração.


Atividades para 4° Ano


Fazendo Dieta



Material: Embalagens de alimentos diversos com instruções de composição do alimento.





Situação problema:

1- Marcos pesa 50 kg e precisa emagrecer 10 kg. Qual será o peso que Marcos deverá alcançar?

2-Paulo ingeriu 30 calorias diárias durante 7 dias. Quantas calorias Paulo ingeriu no total?


Intervenções do Professor:

- Ler os rótulos das embalagens que os alunos trouxeram, focando nas informações nutricionais e discutindo quais alimentos tem mais ou menos calorias;

-Perguntar aos alunos, quais alimentos poderiam ser reduzidos da alimentação diária para que Marcos e Paulo consigam perder peso;

- Auxiliar os alunos na resolução dos problemas, relembrando por exemplo a conversão de medida (kg e g);

- Explicar para os alunos que na situação problema 2, o resultado pode ser  alcançado realizando tanto a adição quanto a multiplicação.


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20 situações em que usamos a Matemática



1 - Realizar compras no supermercado;

2 - Comprar pães na padaria; 

3 - Dividir um doce com o amigo;

4 - Na cozinha fazendo uma receita;

5 - Para saber a altura que conseguimos pular;

6 - Para ver as horas no relógio;

7 - Para saber a distância da nossa casa até a escola;

8 - Para comprar determinada quantidade de carne no açougue, exemplo meio quilo;

9 - Para calcular gastos mensais, como água e luz;

10 - Para medir uma parede ou imóvel;

11 - Para solicitar desconto em alguma compra;

12 - Brincando com jogos com os amigos;

13 - Para fazer uma dieta;

14 - Abastecendo o carro no posto de gasolina; 

15 - Quando vamos fazer compras e temos uma certa quantia para gastar;

16 - Dividindo tarefas no serviço de casa;

17 - Para pagar a passagem do ônibus;

18 - Para usar o telefone;

19 - Calcular a nota na escola;

20 – Para mudar um móvel de lugar, necessitando verificar o espaço.



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Quatro operações - adição, subtração, divisão e multiplicação.




Soma ou Adição

    É por meio da soma que podemos adicionar um número a outro, gerando outro número.
    Ex: 56 + 37 = ?





     A soma começa da direita para a esquerda. Se a soma de dois números resultar em um número de dois algarismos, o primeiro algarismo irá "para cima" do próximo número a ser somado e será adicionado ao resultado da soma do próximo número. 
Subtração
    A subtração é o contrário da soma pois retira-se uma quantia de outro número. Também ocorre da direita para a esquerda.
   Quando "faltar" uma quantia para ser subtraída, deve-se "pegar emprestado do vizinho" uma unidade.

    Ex: 74000 - 34005 = ?







    O primeiro zero pediu emprestado ao 4 e esse zero cedeu ao outro zero, portanto ficou com 9 (era 10) o mesmo ocorreu com o segundo zero, que cedeu ao terceiro zero. A subtração seguiu normal, até chegar no 4, que o mesmo virou 3, já que cedeu 1 para o zero. Então, o 3 teve que pedir ao 7 ao lado, ficando com 13 e o 7 virando 6. Subtração normal, resultado final: 39995.
 Multiplicação

    A multiplicação é conceituada na seguinte frase: "tantas vezes tal número".

   Ex: 20 x 50 = ?


    Cada algarismo da segunda linha multiplica, da direita para a esquerda, cada algarismo da primeira. As linhas obtidas serão somadas, para chegar no resultado final.

Divisão

    A divisão nada mais é do que a repartição de um certo número em partes iguais.

    Ex: 70 : 2 = ?






    Precisamos encontrar um número que multiplicado por 2 chegue perto de 7. Nesse caso, foi o 3. Deu 6, sobrou 1. Sendo 1 menor que 2, desceu o 0 e ficou 10, que agora deverá ser divido por 2. Resultado: 5 e o resto foi 0, ou seja, fim da divisão.


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